Paraíso Perdido (em inglês: Paradise Lost) é uma obra poética do século XVII, escrita por John Milton, originalmente publicada em 1667 em dez cantos. Uma segunda edição foi publicada em 1674 em doze cantos, em memória à Eneida de Virgílio com revisões menores ao longo do texto e notas sobre os versos.
O poema descreve a história cristã da “queda do homem“, através da tentação de Adão e Eva por Lúcifer e a sua expulsão do Jardim do Éden.
Esta epopeia inspira-se no Gênesis, demonstrando preocupação de ordem puritana. Lúcifer (hoje mais conhecido como Satanás), sabendo que uma nova raça irá ocupar o lugar dos anjos rebelados, resolve agir.
Deus prevê a perdição do homem e sua possível redenção, caso alguém se sacrifique por ele.
O Filho oferece-se em holocausto, e o homem, mesmo antes da queda, já se acha redimido.
Deus ordena ao arcanjo Rafael que previna os pais da humanidade sobre os projetos diabólicos.
O arcanjo relata-lhes a rebelião dos anjos e a sua consequente precipitação no inferno.
Mas Eva deixa-se seduzir, e induz também Adão ao pecado. Adão sofre as consequências da falta irremediável e tem uma visão na qual contempla tudo que acontecerá em tempos futuros até o nascimento de Cristo. Com a morte física Deste, o homem salvar-se-á.
Em seu poema, Milton estilizou o verso branco com admirável perícia e amplo domínio de técnica.
Autor: John Milton
País: Inglaterra
Genero: Poesia
Lançamento: 1667
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