Não adianta fugir. Para onde quer que olhemos, eles estão lá. Dia após dia, faça chuva ou sol, aproximam-se. Vêm devagar, mas sempre, esgueirando-se, roubando nosso sono, espalhando-se por todos os cantos deste mundo frágil. E carregam uma obsessão: difundir o medo. É para isso e nada mais que existem — hoje, em quantidade provavelmente sem precedentes. É para isso e nada mais que existem os livros de horror, e tudo indica que eles vêm para ficar.
Até porque a literatura de horror tem um poderoso aliado: o cinema. Sempre populares entre as massas, os filmes do gênero ajudam a alavancar os livros, que retribuem inspirando diretores e roteiristas a realizarem adaptações; séries e games também participam intensamente desta dinâmica. O resultado é um contexto bastante favorável para leitores, espectadores, autores, diretores, roteiristas… enfim, para amantes e praticantes do horror em geral.
No Brasil, a tônica é a mesma. A cada novo mês, dezenas de novos títulos de horror chegam às estantes das livrarias, sejam elas físicas ou virtuais. Nas listas de mais vendidos por aqui, sempre há algum livro do gênero — muitas vezes, graças a Stephen King. Existe até uma editora totalmente dedicada à publicação de literatura sombria, a Darkside.
Diante desse cenário vibrante, o jornalista e escritor carioca Vitor Abdala resolveu organizar uma coletânea totalmente orientada para o horror: as Narrativas do Medo. À moda das antologias no sentido estrito da palavra — aquelas que pretendem apresentar um retrato fiel da produção literária de um período e/ou de um lugar —, a obra funcionaria também como um marco: uma demonstração de força de uma vertente ficcional que costuma ser considerada “menor” em várias esferas do sistema literário.
Membro da Horror Writers Association (Associação de Escritores de Horror) dos Estados Unidos, Abdala também tirou inspiração da experiência do país. “A ideia surgiu ao constatar que, nos Estados Unidos, essas antologias são comuns, mas ainda raras aqui no Brasil,” conta o organizador.
O primeiro volume foi publicado em 2017 e reuniu 17 autores. No segundo volume, que acaba de ser lançado pelo selo Neblina negra da editora da Copa Books, Abdala congregou um número ainda mais expressivo: 29 artistas participam da publicação.
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