Era o Deus dos hereges Basilianos, que o representavam também com uma cabeça humana coroada e serpentes ao redor dos pés.
Opiniões não faltam sobre Abraxas, que em séculos recentes foi entendido como um deus egípcio e um demônio.
O psicólogo suíço Jung escreveu um breve tratado gnóstico em 1916 chamado os Sete Sermões aos Mortos, que tinha Abraxas como um deus acima do Deus Cristão e o Diabo, que combinaria todos os opostos num único Ser.
Na numeração grega, suas sete letras, Abraxas ou Abracax, denotam o numero 365 – supostamente, a soma total dos espíritos que emanam de deus. Os Basílidos diziam que ele chefiava todos os gênios que presidiam os 365 dias do ano.
Para os ocultistas, a palavra tinha poderes mágicos e, gravada em pedras, poderia ser usada como amuleto ou talismã, para dar sorte.
No ano 208, foi mencionada em certo poema, quando o imperador Severus esteve na Grã-bretanha, como cura certa contra a febre terçã, que é aquela que se repete com três dias de intervalo.
Aparece no denominado “Triângulo Mágico“, que tem conexão com outros conceitos do ocultismo, inclusive no simbolismo.
Na antiguidade, o nome deste demônio era gravado em pequenas pedras, (as pedras de Abraxas), que eram usadas para fabricar amuletos. De acordo com a ancestral tradição mística Egípcia o nome desta entidade era usada para representar e invocar tanto Deus como o Demônio; tanto a luz como as trevas, pois representa a dualidade em tudo aquilo que existe: morte e vida, calor e frio, noite e dia etc.
O ano vai ser cheio de lançamentos de filmes de terror, já que muitos precisaram…
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