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666 o limiar do inferno – Jay Anson

666 – O Limiar do Inferno narra a história de Keith e Jennifer que chegaram ao lar depois das merecidas férias e se depararam com uma casa em estilo vitoriano logo depois da vala atrás da casa deles. Keith ficou incomodado, pois em apensa dez dia seria praticamente impossível que uma construção daquele porte fosse realizada.

Resolveu acalmar sua curiosidade e ir até lá, estudá-la mais de perto, pensando que não houvesse ninguém, mas em um estalo a porta se abriu. Ele entrou e chamou pelo possível morador. Percorreu vários cômodos, inclusive encontrou um quarto sextavado com três compridas janelas compostas por pequenos vidros desenhados. Keith não conseguiu decifrar logo o que seriam aquelas figuras, porém ao olhar mais atentamente percebeu que cada vidraça tinha a representação de uma pessoa. A primeira era de um homem sorrindo, a segunda de uma mulher, e a terceira era… ele!

Pouco tempo antes, no andar superior, pronto para descer e ir embora, Keith escutara um barulho como se um metal caisse dentro de um copo. Voltou-se e atrás de suas costas estava o banheiro. Na banheira uma velha moeda de bronze.

O pagamento!

Keith a pegou e sentiu um calor. O pagamento estava feito. Ele não encontrou ninguém na casa.

Keith estava intrigado com aquele objeto e resolveu pedir ajuda para David, antiquário e, para revolta de Keith, o melhor amigo de sua esposa. Mas o único que poderia ajuda-lo naquele momento. Mas, como David não entendesse de moedas antigas, procuraria quem conhecesse. Porém, quando pegou a moeda pela primeira vez, teve uma estranha visão. Aquele objeto tinha algo de sobrenatural e que incomodava muito o antiquário, toda vez que o segurava passava bastante mal. E depois disso, sonhos com uma casa azul brotando de um chão formado por carne humana, tornaram-se frequentes.

Mal sabia Keith que naquela mesma casa, seis anos antes, acontecera um duplo e brutal assassinato, cometido por James Beautfort . O advogado alegou que seu cliente não era forte o suficiente para tal ato. Porém Beautfort acabou por confessar os crimes.

James Beautfort alugara a casa para Patricia Swenson, sua secretária. Ele pedira o divórcio para que pudesse se casar com Patricia, porém sua esposa o recusou. E, movido por um ataque de ciúme, depois de ver seu cunhado, Edgar Sutton, sozinho com a secretária, acreditou que ele a estivesse persuadindo a deixa-lo, matou os dois.

A casa, que ficava na Bremerton Road, 666, em Seatle, fora retirada de seu alicerce e rebocada por uma barcaça pelo mar até a Sunset Brook Lane, 666, próximo a Manhattan. Tudo isso, depois de atravessar o país, sem que a estrutura fosse abalada.

Ninguém jamais vira o dono da casa, o sr, Coste, que tratava todos os negócios por meio de correio ou telefone. E foi através deste que, depois de uma noite de chuvas e que o aparelho tinha ficado mudo, o sr Coste contratou Keith para restaurar a casa. Quando desligou o telefone e o pegou outra vez, Keith se deu conta de que ainda não havia sido consertado.

Mas a esta altura o ciclo já estava reiniciado.

A história é contada num terror clássico, apesar da simplicidade da linguagem. Deixa o leitor com receio ao ler em horários impróprios, como à noite.