Amigos imaginários são um fenômeno da psiquê humana. Caracteriza-se por uma pessoa, um animal ou qualquer outra criatura inventada, geralmente por crianças, com comportamento e personalidade elaborada.
O fenômeno costuma ser caracterizado como comum por psicólogos, pode ser observado em crianças saudáveis e ajudar no desenvolvimento cognitivo, como na linguagem e criatividade.
Estima-se que até 25% das crianças primogênitas possam ter amigos imaginários.
Entretanto, nem todos os amigos imaginários parecem ser “amigos”. Pais, irmãos, professores e conhecidos fizeram relatos realmente assustadores de supostos amigos imaginários em contato com crianças.
“Você se acostumará a matar”
O pai de um dos meus alunos me contou, em uma reunião de pais e mestres, que estava preocupado porque seu filho, de 7 anos de idade, falava sobre um suposto fantasma que conversava e brincava com ele em seu quarto. Ele disse que o fantasma se chamava “O Capitão” e era um homem velho, com barba grande. A criança falou para sua mãe, que O Capitão lhe disse que, quando ele crescesse, seu trabalho seria matar pessoas, e quem lhe diria quem precisava ser morto, seria ele. O menino começou a chorar e dizer que não queria matar ninguém, mas O Capitão disse-lhe que ele não tinha escolha, e ia acabar se acostumando a matar.
A Garotinha no Armário
Quando minha filha tinha 3 anos, teve uma amiga imaginária chamada Kelly, que morava em seu armário. Kelly brincava, conversava e passeava com ela. Contudo, passados dois anos, minha esposa e eu estávamos assistindo “Horror em Amityville” (2005), e nossa filha passou por perto exatamente no momento em que a garotinha morta aparece. Sem se abalar, ela disse “Ela parece com a Kelly”, perguntamos “Kelly?” e ela “Vocês sabem, a menina morta que morava em meu armário”.
“Esmagar a cabeça do Papai”
Quando meu irmão mais novo estava aprendendo a falar, tinha ganhado um kit de ferramentas de plástico de aniversário. Ele pegou o martelo de plástico, se aproximou de meu pai (que estava dormindo no sofá) e disse suas primeiras palavras “Esmagar a cabeça do Papai”.
O Garoto na Árvore
A fazenda dos meus pais é perto de um antigo cemitério, e eu estava passeando com minha sobrinha (4 anos) por lá. De repente, a menina aponta para uma árvore e pergunta “O que aquele menino está fazendo na árvore?”. Não havia nenhum menino, mas ela insistia nisso e o descreveu com detalhes.
O Homem sem Rosto
Quando meu filho tinha 3 anos, sempre me falava sobre um “homem estranho” que morava no quarto dos meus pais. Ele falava disso toda vez que os visitávamos. Eu cometi o erro de peguntar como o homem era, e meu filho respondeu “Não sei, ele não tem rosto”.
Anjos negros
Quando meu irmão era pequeno, ele dizia que anjos falavam com ele. Um dia, minha mãe ouviu ele cochichar para a parede: “Não posso matá-lo, ele é meu único pai”.
O Homem do Sinal da Cruz
Minha filha costumava falar sobre um homem que entrava em seu quarto todas as noites e fazia o sinal da cruz em sua testa. Eu dizia à ela que era apenas um sonho. Certa vez, minha sogra enviou algumas fotos de família para nós e minha filha olhou diretamente para o pai do meu marido (que havia morrido há 16 anos) e disse “Esse é o homem que entra no meu quarto à noite”. Meu marido me contou, depois, que seu pai tinha o costume de fazer o sinal da cruz em sua testa quando era criança.
O Cara Assustador
Quando criança, eu tinha um amigo imaginário. Eu o chamava de “Cara Assustador” e dizia que ele tinha morrido na garagem da casa atrás da nossa. Ele era um jovem de 16 anos que sofreu um acidente de carro, e foi até a casa para pedir para usar o telefone (morreu nos anos 70). A pessoa que vivia na casa abusou sexualmente dele e o matou. A história assustou tanto minha mãe, que ela começou a procurar nos jornais se algo do tipo havia acontecido e me levou ao terapeuta.
“Icy mandou dizer…”
No ensino médio, minha melhor amiga tinha uma irmão mais nova, de 5 ou 6 anos de idade. Um dia, fomos à casa dela para que pegasse suas cartas de Magic. Enquanto eu esperava, sua irmã se aproximou de mim e disse: “Icy me mandou perguntar se você sabe quando vai morrer.” Eu ri, era uma pergunta estranha, né? Mas eu sabia tudo sobre Icy, sua amiga imaginária. Eu até a ajudei a fazer um desenho dela. Então respondi “Não, claro que não. Ninguém sabe. Espero que seja quando eu esteja bem velhinha”. A menina balançou a cabeça e disse “Não, Icy quer que você saiba que será hoje à noite”.
Este é o nosso castigo
Eu tinha 17 anos e era babá do filho de uns amigos dos meus pais, de 6 anos. Ele estava dormindo há algumas horas, e fui dar uma olhadinha nele. Quando abri a porta de seu quarto, ele não estava deitado na cama, estava em pé, de cara para a parede. Essa situação era mais assustadora do que qualquer coisa pra mim. Perguntei o que ele estava fazendo, ele virou, sorriu, pôs o dedo na boca e fez “Sssshhh”. Eu perguntei de novo e tudo o que ele disse foi “Nos deixe, este é o nosso castigo”.
Continue mexendo as pernas
Meu avô sempre me levava para acampar na beira de um lago quando criança. Um dia, quando eu tinha 6 anos de idade, me desequilibrei e caí na água. Eu não sabia nadar, mas me lembro, nitidamente, de ver uma garotinha embaixo d’água que me mandou olhar para o céu e continuar mexendo as pernas, que tudo ficaria bem. Eu obedeci e cheguei na superfície na hora exata em que meu avô estava pronto para mergulhar à minha procura.
Tracy
Quando minha sobrinha tinha 4 anos, tinha um amigo imaginário. Ela costumava culpar o amigo por coisas que ela mesma tinha feito, e comentava que ele sempre assistia Scooby Doo com ela. Um dia, resolvi perguntar sobre este amigo imaginário. Ela disse “É uma menina e está morta”. Perguntei o que ela fazia, “Ela faz o que meu pai faz!”. O pai dela era policial. Então perguntei onde estava sua amiga policial, e ela respondeu “Está sempre no lugar onde meu pai é policial.
Eu a conheci quando estava na barriga da mamãe. Ela a tocou quando eu estava lá dentro.” Alguns meses antes de minha sobrinha nascer, minha prima Tracy sofreu um acidente de trem e faleceu. Ela amava Scooby Doo e era policial. Ela trabalhava na mesma delegacia que meu irmão. A amiga imaginária da minha sobrinha era minha prima morta. Não havia outra forma dela saber tantos detalhes com apenas 4 anos de idade.
É por isso que não gosto de água
Quando meu filho tinha 4 anos, estávamos assistindo um documentário sobre o Titanic. Estava mostrando os esquemas de sala da caldeira, e a câmera filmou da esquerda para a direita. Ele apontou para a televisão e disse: “Isso está errado. As caldeiras estavam do outro lado. E eu estava bem aqui” – e apontou para um pequeno espaço na sala da caldeira – “É onde eu estava. E é por isso que eu não gosto de água agora”.
Emily
Quando minha irmã tinha 6 ou 7 anos, tinha uma amiga imaginária chamada Emily. Ela nos contou que Emily morava em seu armário, usava um vestido preto antigo, tinha um longo cabelo preto e a mesma idade que ela. Minha irmã brincava com Emily o tempo todo. Depois de um tempo, meus pais notaram que ela agia de forma estranha. Sentava no meio do seu quarto e sussurrava para Emily “ficar longe deles”.
Me lembro de um dia, em especial, em que meu irmão entrou em seu quarto e ela estava sentada lá no meio. Ela olhou para ele e assoviou. Meu irmão ficou muito assustado e disse que ela não parecia nossa irmã. Meus pais correram até seu quarto e eu só ouvia ela gritando várias vezes “Saiam”. Eu não faço ideia do que aconteceu naquele quarto, mas corri para trás das escadas e os gritos pararam.
Vi meus pais carregando minha irmã, ela estava muito inchada de tanto chorar e eles também choravam. Perguntei sobre isso para ela (hoje ela tem 24 anos) e ela contou que Emily costumava dizer coisas horríveis para ela fazer. Contou que, uma vez, acordou no telhado e não sabia como havia chegado lá. Emily, aparentemente, odiava meus pais e virou minha irmã contra eles.
Ela odeia falar sobre isso então eu nunca comento sobre aquela noite. Tudo aconteceu na nossa antiga casa, e quando nos mudamos, Emily sumiu. Eu não estou brincando, não estou mentindo. Emily foi um transtorno muito grande para minha família e eu me senti muito aliviada quando deixei aquela casa.
Tem algum relato de amigos imaginários para compartilhar conosco?
#terror #nefasto
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